Entrando em cartaz uma das minhas séries favoritas. Conversa Paralela - 2 relembra um assunto já comentado em nossas reuniões e que merece (do meu ponto de vista) algum destaque da minha parte.
Na última edição, falamos sobre a diferença entra inimigo e adversário e é sempre assim, só essa série nos dá liberdade para acolher assuntos tão distintos e aquele que está em pauta hoje é a tão sonhada construção do nosso próprio sobrenome.
Essa pauta me deixa realmente intrigado, como isso é comum em nossa rotina e nem nos damos conta, grandes campeões ou personalidades não só do esporte ou da mídia... em época de eleições nos salta aos olhos os nomes peculiares de candidatos políticos e ainda que em nível municipal os políticos mais conhecidos tem sobrenomes marcantes.
No nosso caso, a construção do sobrenome exige mais do que propagandas, influências políticas e popularidade, nossas atitudes dentro e fora da piscina funcionam como auto-falantes quando nos tornam verdadeiros campeões. Assim como no mundo político, no mundo do esporte é preciso alcançar certo destaque para transformar seu nome num nome forte e ser finalmente reconhecido por seu sobrenome.
A parte mais difícil é justamente o caminho a percorrer rumo ao alcance desse feito. Ser chamado pelo sobrenome dá status de importância, aguça nosso desejo de superioridade americana (eu diria) e quem sabe até nos transforma em fantasmas, quando mesmo sem a pessoa estar ali, seu nome está presente. Agora como fazer isso, é a pergunta...
Cada um trilhou o seu caminho, enquanto uns já nascem com um nome forte e um destino traçado de genialidade e excelência, outros têm de trabalhar toda a vida para tentar escrever seu nome na página dos livros da história.
Grandes pensadores e grandes líderes da humanidade, geradores de polêmica de nível mundial ou regional, ficam marcados na memória das pessoas ao seu redor. Esses nomes não estão exatamente ligados a liderança, mas essas pessoas sempre estão em local de destaque e na mira, seja isso positivo ou negativo, dos outros.
Quem não conhece Hitler, Bush ou Bin Laden e quem não sabe quem é Gandhi, Einstein e até mesmo Phelps, com certeza esses nomes são lembrados de maneira global atualmente e com certeza durante outros anos, seja pela ciência, pela filosofia, pela política, pelo esporte e até mesmo pelo terrorismo...
Nós somos atletas, jovens diferentes dos outros adolescentes de nossa idade, lutamos por um objetivo, temos metas, superamos nossos limites e nos testamos diariamente em busca da perfeição e do equilíbrio, procuramos construir carreiras de sucesso e ter reconhecimento, não trabalhamos para sermos anônimos, nos colocamos em pedestais que nos dão destaque sejam elogios ou críticas, sendo adorados ou odiados, sempre serão lembrados, construir nossos sobrenomes faz parte da nossa caminhada infinita rumo a vitória momentânea, mas à glória eterna. Muito prazer Breno França.
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