Existem muitas pessoas que de maneira errada confundem adversário e inimigo, eu já fui uma delas.
Estamos nos aproximando cada vez mais e passo a passo das semanas mais importantes em questão de treinamento e em questão de competitvidade, vamos disputar principalmente entre nós uma seletiva que formará uma seleção que para a maioria é extremamente importante, e devido a todos esses fatos, acredito estar na hora de contar algumas experiência próprias, por quais passei durante ano passado e este ano
Nessa equipe tenho muitos amigos, tenho apenas companheiros, tenho alguns ídolos, espero ter algum fã, tenho adversários, mas não tenho nenhum inimigo.
Quando entrei na equipe infantil ano passado, não esperava que hoje as coisas estivessem como estam, alguns grandes amigos meus, no petiz nem falavam, nem sequer olhavam para mim, e eu também não olhava para eles, conforme eu fui evoluindo gradativamente na natação, a minha nossão esportiva e consequentemente transformada para nossão vital, foi aumentando, evoluí muito psicológicamente, e hoje me considero muito bem preparado nesse aspecto, extremamente oposto aquele garotinho que tremia no mirim com medo de ficar com medo. Com tudo, direcionadamente nesse aspecto, eu aprendi a me relacionar melhor com as pessoas, a me comportar melhor socialmente, e consequentemente conseguir me aproximar das pessoas e ser quem eu sou hoje.
Depois de tudo isso, e acompanhado pela minha evolução corporal, graças a minha força mental, e aos treinamento conscientes melhorei na natação, com isso comecei a incomodar algumas pessoas, e a ser incomodado, a partir daí eu criei definitvamente os meus adversários, no momento em que eu passei a competir diretamente com uma ou algumas pessoas por um resultado comum, onde possivelmente só um chegaria, essas pessoas passaram imediatamente a serem rotuladas de adversários, porém ainda na minha santa ingnorância, associei logo essas pessoas as minhas divergências do passado e as rotulei também como inimigos.
A natação foi evoluindo e junto com essa evolução vieram as lições, aquelas lições que eu tanto repito que você vai levar do esporte para a vida toda, uma delas foi essa, seu adversário não é seu inimigo, aliás, muitas vezes ele é o seu maior professor, quando você vence, ele é um dos culpados por fazer com que o gosto da vitória seja tão especial, mas principalmente quando ele te supera, e a derrota diretamente está ligada a ele, ele te ensina da maneira mais sofrível do mundo, e todos, todos sem excessão devem e vão passar por isso.
Eu já tinha tido uma experiência notável dessa no peitz, quando eu e meu melhor amigo disputávamos uma vaga no memso Kim Molo que nos aproximamos agora, 100 metros nado peito, seltiva também no Rebouças à dois anos atrás, e memso doente eu venci ele, porém não fui convocado porque o melhor tempo dele ainda era melhor do que o meu, mesmo eu o tendo vencido anquele dia. A tristeza me bateu e doeu, durante duas semanas nós esperávamos aquela notícia e a situação de grandes amigos lutando pela mesma vaga era estranhamente engraçada. Me considerei perdedor naquele dia, porém hoje consigo enchergar o que naquele dia não vi, dois anos depois, este meu amigo, já parou de nadar, não conseguiu nenhum grande resultado naquela competição, enquanto eu no ano seguinte disputei com outro grande amigo meu, e venci, fui convocado, e a cá estou mais uma vez disputando outra vaga, dessa vez um pouco mais complexa do que somente os 100 metros peito.
Porém aquela situação não foi o suficiente para mim entender o significado e o meu grande estalo veio numa prova de 1500, onde nós não estávamos disputando nenhuma vaga como essa de seleção, mas brigávamos pelo índice, primeira vez minha na prova, disputamos braçada a braçada na pisicna do Santa Cecília, e eu consegui o índice por 4 segundos enquanto ele não conseguiu por 1 segundo (numa prova de 1500) o cansaço era extremo, mais a felicidade também, e quando os dois se associaram eu já tinha entendido, comemorei é claro, mas imediatamente percebi a importância dele ali, e me deixei a disposição, quando disse que nadaria de novo se fosse preciso para fazer com que ele fizésse aquele índice na última oportunidade que teria, felizmente nada disso foi preciso, e depois daquilo, nossa rivalidade continua (até nos treinos), mas a amizade aumentou demais, e isso só prova que seu adversário não é seu inimigo, pelo contrário, ele pode ser seu melhor amigo, e seu maior professor!
Texto em homenagem a Danilo Ribeiro Faria Campanhollo (Rato), Gabriel Rizzard da Costa (Presuntinho), em agradecimento a Matheus Louro Neto (Cobra) e Bruno Lima Silva (Baiano). Vocês são feras!
4 comentários:
Parabéns pelo texto. Coloquei no blog dos Titãs denovo!!
abraços
A maior prova disso: eu e a Bia...foi, se ainda não é, a rivalidade do ano, mas NA ÁGUA...fora da piscina é outra coisa, e tenho certeza que a amizade só vai crescer mais e mais...quem foi que nunca viu, depois de uma série, depois de uma prova em que nós duas disputamos, a gente se abraçando?Se não fosse ela, se não fosse eu, não estariamos onde estamos :D
Abraços HOOLIGANS s2
sem palavras
faço das palavras da Bruna as minhas!!
Confesso que tenho raiva dela quando, ela faz uma serie de lactato na minha frente, ou quando ela ganha de mim em competições, mais quem nunca viu o tanto de depoimento que uma tem da outra, nunca tive tanto depoimento de uma só pessoa como tenho da Bruna, e acho que ela tambem não, quem tambem nunca viu as duas dando risada que nem locaas, ou nunca viu a gente fazendo alguma brincadeira uma com a outra, mais tambem quem nunca viiu uma se matando pra ganhar da outra. No final de tudo isso acho que somos tão amigas pq somos rivais, e essa rivalidade é muito saudadveel!!
Vamos HOOLIGANS
Postar um comentário